quinta-feira, 14 de abril de 2016

Frase do Dia para Refletir 


Negros , negros revolucionários , não teve suas historia a notada no diário. Tento pensa que não morreram em vão ou será que tem alguém que pensa ,que foi por pena a nossa libertação ?

Alandisson Blime MC

Angola ou N'gola

Festas Angolanas Kizombas


Algumas das festas tipicas de Angola sao:

Festas do Mar Estas festas tradicionais designadas por “Festas do Mar”, têm lugar na cidade do Namibe. Estas festas provêm de antiga tradição com carácter cultural, recreativo e desportivo. Habitualmente realizam-se na época de verão e é habitual terem exposições de produtos relacionados com a agricultura, pescas, construção civil, petróleos e agro-pecuária.

Carnaval O desfile principal realiza-se na avenida da marginal de Luanda. Vários corsos carnavalescos, corsos alegóricos desfilam numa das principais avenidas de Luanda e de Benguela.

Festas da Nossa Senhora de Muxima O santuário da Muxima está localizado no Município da Kissama, Província do Bengo e durante todo o ano recebe milhares de fiéis. É uma festa muito popular que se realiza todos os anos e que inevitavelmente atrai inúmeros 


Literatura


literatura de Angola nasceu antes da Independência de Angola em 1975, mas o projecto de uma ficção que conferisse ao homem africano o estatuto de soberania surge por volta de 1950 gerando o movimento Novos Intelectuais de Angola[2] 

Dança


Em Angola, a dança distingue diversos géneros, significados, formas e contextos, equilibrando a vertente recreativa com a sua condição de veículo de comunicação religiosa, curativa, ritual e mesmo de intervenção social. Não se restringindo ao âmbito tradicional e popular, manifesta-se igualmente através de linguagens académicas e contemporâneas. A presença constante da dança no quotidiano, é produto de um contexto cultural apelativo para a interiorização de estruturas rítmicas desde cedo. Iniciando-se pelo estreito contacto da criança com os movimentos da mãe (às costas da qual é transportada), esta ligação é fortalecida através da participação dos jovens nas diferentes celebrações sociais (Os jovens são os que mais se envolvem), onde a dança se revela determinante enquanto factor de integração e preservação da identidade e do sentimento comunitário.

Depois de vários séculos de colonização portuguesa, Angola acabou por também sofrer misturas com outras culturas actualmente presentes no BrasilMoçambique e Cabo Verde. Com isto, Angola hoje destaca-se pelos mais diversos estilos musicais, tendo como principais: o Semba, o Kuduro e a Kizomba.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Cultura_de_Angola



quarta-feira, 13 de abril de 2016


Ana de Sousa


Dona Ana de Sousa, também conhecida como Ngola Ana Nzinga MbandeRainha N'GingaRainha Gingarainha NzingaNzinga Irainha Nzinga NdongoNzinga MbandiNzinga MbandeJingaSinga,ZhingaGingaAna NzingaNgola NzingaNzinga de Matambarainha Nzingha de NdongoAnn NzinghaNxingha e Mbande Ana Nzingha, nascida Nzinga Mbande Cakombe (c. 1582 — Reino da Matamba,17 de dezembro de 1663), foi uma rainha (Ngola) dos reinos do Ndongo e de Matamba, no Sudoeste de África, no século XVII. O seu título real na língua kimbunduNgola, foi o nome utilizado pelos portugueses para denominar aquela região (Angola).

Nzinga viveu durante um período em que o tráfico de escravos africanos e a consolidação do poder dos portugueses na região estavam a crescer rapidamente. Era filha de Nzinga a Mbande Ngola Kiluaje e de Guenguela Cakombe, e irmã do ngola Ngola Mbandi (o régulo de Matamba), que, tendo se revoltado contra o domínio português em 1618, foi derrotado pelas forças sob o comando de Luís Mendes de Vasconcelos. O seu nome surge nos registos históricos três anos mais tarde, como uma enviada de seu irmão, numa conferência de paz com o governador português de Luanda. Após anos de incursões portuguesas para capturar escravos, e entre batalhas intermitentes, Nzinga negociou um tratado de termos iguais, converteu-se ao cristianismo para fortalecer o tratado e adotou o nome português "dona Ana de Sousa".
No ano subsequente, entretanto, reiniciaram-se as hostilidades. Dois motivos alternativos costumam ser apontados:
  • Ngola Mbandi teria se revoltado novamente, fazendo grandes ofensas aos portugueses e derrotando as tropas do governador português João Correia de Sousa em 1621. Dona Ana, entretanto, teria permanecido fiel aos portugueses, a quem teria auxiliado por vingança ao assassinato, pelo irmão, de um filho seu. Tendo envenenado o irmão, sucedeu-lhe no poder.
  • tendo os termos do tratado sido rompidos por Portugal, dona Ana pediu a seu irmão para interceder e lutar contra a invasão portuguesa. Diante da recusa de seu irmão, Nzinga, pessoalmente, formou uma aliança com o povo Jaga, desposando o seu chefe e, subsequentemente, conquistando o reino de Matamba. Ganhou notoriedade durante a guerra por liderar pessoalmente as suas tropas e por ter proibido as suas tropas de a tratarem como "Rainha", preferindo que se dirigissem a ela como "Rei". Em 1635, encontrava-se disponível para formar uma coligação com os reinos do KongoKassanjeDembos e Kissama.
Como soberana, rompeu os compromissos com Portugal, abandonando a religião católica e praticando uma série de violências não só contra os portugueses, mas também contra as populações tributárias de Portugal na região. O governador de AngolaFernão de Sousa, moveu-lhe guerra exemplar, derrotando-a em batalha em que lhe matou muita gente e aprisionando-lhe duas irmãs, Cambe e Funge. Estas foram trazidas para Luanda e batizadas, respectivamente com os nomes de Bárbara e Engrácia, tendo retornado em 1623 para Matamba.
A rainha manteve-se em paz por quase duas décadas até que, diante do plano de conquista de Angola por forças da Companhia Neerlandesa das Índias Ocidentais, percebeu uma nova oportunidade de resistir. Traída eventualmente pelos Jagas, formou uma aliança com os holandeses, que, à época, ocupavam boa parte da Região Nordeste do Brasil. Com o auxílio das forças de Nzinga, os holandeses conseguiram ocupar Luanda de1641 a 1648.
Em Janeiro de 1647Gaspar Borges de Madureira derrotou as forças de Nzinga, aprisionando sua irmã, dona Bárbara. Com a reconquista definitiva de Angola pelas forças portuguesas de Salvador Correia de Sá e Benevides, retirou-se para Matamba, onde continuou a resistir.
Em 1657, um grupo de missionários capuchinhos italianos convenceram-na a retornar à fé católica e, então, o governador de Angola, Luís Martins de Sousa Chichorro, restituiu-lhe a irmã, que ainda era mantida cativa.
Em 1659, dona Ana assinou um novo tratado de paz com Portugal. Ajudou a reinserir antigos escravos e formou uma economia que, ao contrário de outras no continente, não dependia do tráfico de escravos. Dona Ana faleceu de forma pacífica aos oitenta anos de idade, como uma figura admirada e respeitada por Portugal.
Após a sua morte, 7 000 soldados da rainha Ginga foram levados para o Brasil e vendidos como escravos. Os portugueses passaram a controlar a área em 1671. Em certas áreas, Portugal não obteve controle total até o século XX, principalmente devido ao seu tipo de colonização, centrado no litoral.

Influência[editar | editar código-fonte]

No Brasil, o nome da rainha Ginga é referido em vários folguedos da Festa de Reis dos negros do Rosário, onde reis de congo católicos lutam contra reis que não aceitam o cristianismo







Começaremos Hoje falando de Angola 


Angola, oficialmente República de Angola, é um país da costa ocidental da África, cujo território principal é limitado a norte e a nordeste pela República Democrática do Congo, a leste pela Zâmbia, a sul pelaNamíbia e a oeste pelo Oceano Atlântico. Inclui também o exclave de Cabinda, através do qual faz fronteira com a República do Congo, a norte. Para além dos vizinhos já mencionados, Angola é o país mais próximo da colónia britânica de Santa Helena.

Os habitantes originais de Angola foram caçadores-colectores Khoisan, dispersos e pouco numerosos. A expansão dos povos Bantu, chegando do Norte a partir do segundo milénio, forçou os Khoisan (quando não eram absorvidos) a recuar para o Sul onde grupos residuais existem até hoje, em Angola (ver mapa étnico), na Namíbiae no Botsuana.

Os Bantu eram agricultores e caçadores. Sua expansão, a partir da África Centro-Ocidental, se deu em grupos menores, que se relocalizaram de acordo com as circunstâncias político-económicas e ecológicas. Entre os séculos XIV e XVII, uma série de reinos foi estabelecida, sendo o principal o Reino do Congo que abrangeu o Noroeste da Angola de hoje e uma faixa adjacente da hoje República Democrática do Congo, da República do Congo e do Gabão; a sua capital situava-se em M'Banza Kongo e o seu apogeu se deu durante os séculos XIII e XIV. Outro reino importante foi o Reino do Ndongo, constituído naquela altura a Sul/Sudeste do Reino do Congo. No Nordeste da Angola actual, mas com o seu centro no Sul da actual República Democrática do Congo, constituiu-se, sem contacto com os reinos atrás referidos, oReino da Lunda [nota 1] .

Em 1482 chegou na foz do rio Congo uma frota portuguesa, comandada pelo navegador Diogo Cão que de imediato estabeleceu relações com o Reino do Congo. Este foi o primeiro contacto de europeus com habitantes do território hoje abrangido por Angola, contacto este que viria a ser determinante para o futuro deste território e das suas populações.


Ancestrais Africanos e Religião


candomblé bantu[1] é uma das maiores nações do candomblé. Desenvolveu-se entre escravos que falavam KimbunduUmbundu e kikongo

O deus supremo e criador é Nzambi ou Nzambi Mpungu; abaixo dele, estão os Jinkisi/Minkisi, divindades da mitologia banta. Essas divindades se assemelham a Olorum e aos demais orixás da mitologia iorubáMinkisi é um termo quicongo: é o plural de Nkisi, "receptáculo". Akixi provém do quimbundo Mukixi.

  • AluvaiáBombo NjilaPambu Njila, Nzila, Mujilo, Mavambo, Vangira, Njila, Maviletango: intermediário entre os seres humanos e os outros inquices e protetor das casas.
  • Nkosi, Hoji Mukumbi, Panzu, Xauê: - inquice da guerra e senhor das estradas de terra, agricultura e do ferro.
  • NgunzuTeleku-mpensu: engloba as energias dos caçadores de animais, pastores, criadores de gado e daqueles que vivem embrenhados nas profundezas das matas, dominando as partes onde o sol não penetra.
  • Kabila : o caçador pastor. O que cuida dos rebanhos da floresta.
  • Mutalambô, Mutakalambo: caçador, vive em florestas e montanhas. É o inquice da comida abundante.
  • Gongobira, Mukongo Mbila ou Gongobila: caçador jovem e pescador.
  • Katendê, Mwani Panzu: senhor das jinsaba (folhas). Conhece os segredos das ervas medicinais.
  • Nzazi, Loango, Kambaranguange: é o próprio raio. Dá a justiça aos seres humanos.
  • Kaviungo, Kavungu, Kafunjê, Kingongo: inquice da varíola, das doenças de pele, da saúde e da morte e senhor dos mistérios.
  • Nsumbu, Sumbo: senhor da terra, também chamado de Ntoto pelo povo de Congo e Moçambique.
  • Hongolo ou Kongolo: auxilia na comunicação entre os seres humanos e as divindades. Também é o senhor do som.
  • Kindembu, Kitembu dya banganga, Kintempu ou Nkisi Tempo: rei de Angola. Senhor do tempo e das estações. É representado, nas casas Angola e Congo, por um mastro com uma bandeira branca chamada de "Bandeira de Tempo".
  • Kaiango ou Kayango: tem o domínio sobre o fogo e auxilia Nkukwalunga no oráculo de ngombo.
  • Matamba, Uambulusema - guerreira, comanda os mortos (Nvumbi).
  • Kisimbi, Kiximbi: a grande mãe; inquice de lagos e rios.
  • Ndanda Lunda, Dandalunga: senhora da fertilidade e da Lua, muito confundida com Hongolo e Kisimbi.
  • KaitumbaMikaia, Kaiala, Kokweto, Samba Kalunga: inquice do oceano (Kalunga Grande).
  • Nzumbarandá, Zumbá: a mais velha das inquices. É conectada com a morte.
  • Wunji, Nwunji: a mais jovem dos Minkisi, senhora da justiça. Representa a felicidade de juventude. Toma conta dos filhos recolhidos.
  • Lembá DilêLembarengangaJakatambaNkasuté LembáGangaiobanda, Malembá, Fulama: conectado à energia que rege a fertilidade.
  • Nvumbi: antepassados, ancestrais de família.

No candomblé de angola, os sacramentos são:


  • 1 - Massangá: ritual de batismo de água doce (menha) na cabeça (mutue) do iniciado (ndumbi), usando-se, ainda, o kesu (obi).
  • 2 - Nkudiá Mutuè (bori)- ritual de colocação de forças (Kalla ou Ngunzu (Angola) = Asé (Axé) = Muki (Congo)), através do sangue (menga) de pequenos animais.
  • 3 - Nguecè Benguè Kamutué: ritual de raspagem, vulgarmente chamado de feitura de santo.
  • 4 - Nguecè Kamuxi Muvu: ritual de obrigação de 1 ano.
  • 5 - Nguecè Katàtu Muvu: ritual de obrigação de 3 anos (Nguece = obrigação): nessa obrigação, faz-se o ritual de mudança de grau de santo.
  • 6 - Nguecè Katuno Muvu: ritual de obrigação de 5 anos, com preparação quase idêntica à de um ano, só que acompanhada de muitas frutas.
  • 7 - Nguecè Kassambá Muvu: ritual de obrigação de 7 anos, quando o iniciado receberá seu cargo, passado na vista do público, sendo elevado ao grau de Tata Nkisi (zelador) ou Mametu Nkisi (zeladora).
As obrigações são de praxe para os rodantes, porque Kota (equede) e Kambondo (ogã) já recebem seus cargos na feitura, portanto já nascem com suas ferramentas de trabalho: dão suas obrigações para aprimorar seus conhecimentos.
No candomblé de angola, quem passa cargo são os enredos de Dandalunda. Isto é, não é preciso ser filho de Dandalunda, mas é ela quem autoriza aquela pessoa a receber o cargo.
Após 7 anos de obrigações, se renovarão a cada ano com rito de kesu (obi) ou bori, conforme o caso, repetindo-se as obrigações maiores de 7 em 7 anos para renovar e conservar o indivíduo forte, transformando-o em Kukala Ni Nguzu ("um ser forte").
Kunha Kele: sacramento realizado 3 meses e 21 dias após a feitura (tirada de kele), quando o santo soltará a Kuzuela = Ilá.
Ordem de barco (sequência das pessoas recolhidas juntas para iniciação) no candomblé de angola:
1º - Rianga, 2º - kaiadi, 3º - katatu, 4º - Kakuanam, 5º - katanu, 6º - Kassamanu, 7º - Kassambà.










O Blogger vem com a intenção de mostrar as Origens , Ancestralidade e Culturas Africanas ..


Serão destacadas apenas alguns estados da Africa...


São eles ; Nigéria, Angola , Congo , Benin e Egito

Meu nome é Thayná Crsitina Ferreira
sou Afro-Brasileira (Negra)
Interior do Estado de São Paulo (Bauru)
Religião : Candomblécista



Tat'etu Kambaranguanje

Tat'etu Kambaranguanje aglutinação de Kamba ria nganga ajê - Um Santo amigo firme (como as pedreiras), “O Senhor da Justiça ...